quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Proposta de redução de sacos - FNAC e WORTEN

Até à data, nenhuma resposta da FNAC:


"Nas lojas, os operadores das caixas colocam qualquer artigo, seja grande, seja minúsculo, seja frágil, seja robusto, num saco, sem perguntar ao cliente.
Essa distribuição de sacos é um desperdício e um atentado ambiental.
Porque não alterar o procedimento e perguntar ao cliente se "precisa" (não é se "quer") de um saco?
Imagino que a Fnac também tenha preocupações ambientais, este seria um passo positivo.
Obrigado"



Mesma questão à Worten:

"Nas lojas, os operadores das caixas colocam qualquer artigo, seja grande, seja minúsculo, seja frágil, seja robusto, num saco, sem perguntar ao cliente.

​ Ainda há uns dias, uma pen drive, que pesa alguns gramas e tens uns 100cm2, lá ia para um saco se eu não o recusasse.​

Essa distribuição de sacos é um desperdício e um atentado ambiental.
Porque não alterar o procedimento e perguntar ao cliente se "precisa" (não é se "quer") de um saco?
Imagino que a Worten t​ambém tenha preocupações ambientais
; ​este seria um passo ​muito ​positivo​ pela sua dimensão no mercado.​

Obrigado"




Entretanto a Worten, depois de uma resposta inicial vazia e standard, respondeu que a sugestão vai ser analisada.


terça-feira, 17 de outubro de 2017

Yes we can

Acordo às 7:25.
Às 8:00 saio para acompanhar os meus filhos à escola, a pé e/ou de bicicleta, conforme os dias.
Gasto nisto cerca de meia hora. Às 9:30 estou no meu trabalho em Lisboa, a 30 kms de distância, depois de utilizar 2 comboios e a bicicleta. Nos dias em que não vou levar os filhos à escola, chego às 9:00.
Levá-los a pé ou de bicicleta custa meia hora. É possível, sem carro, e trabalhando a 30km de distância. Mas claro, não é possível para mais ninguém, há sempre um mas.



segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Proposta para a Avenida da República, Parede, em SET2013

Proposta apresentada à Câmara Municipal de Cascais em SET 2013

Introdução

O troço da Avenida da República, na Parede, entre a Praceta António Sérgio e a Rua Dr. Câmara Pestana tem elevado volume de trânsito. Apresenta do seu lado esquerdo (sentido Parede -> Carcavelos) um passeio contínuo mas com más condições de utilização. Não garante continuidade a partir do cruzamento com a Avenida Amadeu Duarte e, por estar do lado da rua junto do qual o trânsito circula, é um passeio desagradável e perigoso para a circulação pedonal. No lado direito da rua existe descontinuidade de passeio. A nova urbanização Rosa Maria dotou a rua de passeio de qualidade nessa zona. O restante troço, porém, tem deficiências ou o passeio não existe de todo. O meu pedido, que explico abaixo, vem no sentido de aproveitar o impulso dado por esta urbanização e criar um corredor pedonal com segurança e agradável, com largura e sem desníveis, entre o cruzamento com a Av Amadeu Duarte e a Rua Dr Câmara Pestana, nesta que é uma espinha dorsal da Parede, tanto em volume de trânsito como em circulação pedonal. A partir da Rua Dr Câmara Pestana, a Av da República tem um passeio recente que, apesar de ter sido construído estreito, garante segurança e qualidade de circulação daí em diante. Adicionalmente, o meu pedido prevê a reorganização e criação de melhor estacionamento neste troço da Avenida, assim como o início da ciclovia que a revisão do PDM em curso prevê.





Local - enquadramento




Troço da Avenida da República, na Parede, entre a Praceta António Sérgio e a Rua Dr. Câmara Pestana.

Caracterização








Características 

• Rua larga, com capacidade para mais de duas faixas de rodagem na maioria do traçado em causa
• Mas via de de sentido único
• Elevado fluxo de trânsito 

Problemas de circulação pedonal

• Passeio esquerdo (sentido Parede -> Carcavelos) estreito em diversos troços, inclinado e escorregadio, perigoso, reduzido por sebes constantemente mal aparadas em diversos pontos
• Passeio esquerdo está junto do trânsito que circula a velocidade elevada
• Passeio direito com descontinuidades, inexistente numa parte, ocupado por automóveis estacionados, com desníveis de lancis


Passeio direito, problemas por troços



Zona A – troço até Praceta António Sérgio
• Passeio muito estreio, apesar da via permitir uma faixa de estacionamento automóvel deste lado do passeio

Zona B – em frente do novo empreendimento Rosa Maria
• Nesta zona o passeio é bom e o estacionamento está ordenado. Com o empreendimento, porém, o fim do passeio termina num lancil, que deve ser eliminado

Zona C – desde o empreendimento Rosa Maria até à Praceta dos Plátanos
• Nesta zona a rua alarga ainda mais, mas na prática não existe qualquer passeio, uma vez que os carros estacionam (como se pode ver acima). Os peões circulam em terra de ninguém, entre os carros estacionados e os carros em circulação rápida. Falta passadeira para atravessar a rua de acesso à Praceta dos Plátanos 

Zona D – desde a Praceta dos Plátanos à Rua Dr. Câmara Pestana
• A rua continua larga, mas o passeio é desnecessariamente estreito. Os carros estacionam em espinha, ocupando o passeio


Detalhe – zona A


Zona A – troço até Praceta António Sérgio
• Passeio vem estreitando a partir da Urbanização Quinta de Santo António
• No entanto a rua é larga o suficiente para que se alargue o passeio, mesmo mantendo o estacionamento





Detalhe – zona C

Zona C – desde o empreendimento Rosa Maria até à Praceta dos Plátanos
• Passeio em frente ao Rosa Maria está a terminar num desnível em lancil, em vez de rampa
• A seguir, existe um espaço largo, com uma espécie de estacionamento, que os automóveis ocupam de qualquer maneira, não deixando qualquer passeio livre. Os peões têm que circular entre os carros que estejam estacionados e os veículos em movimento na rua
• No fim deste troço, não existe passadeira para atravessar o acesso à Praceta dos Plátanos







• Detalhe, com paragem de autocarro, com um estacionamento que é ocupado pelos carros
• Falta passadeira à frente



Detalhe – zona D





Zona D – desde a Praceta dos Plátanos à Rua Dr. Câmara Pestana

• Apesar da rua larguíssima, o passeio é estreio e ainda é ocupado pelos automóveis em espinha
• Os contentes do lixo esperam o peão que atravessa em direcção a esse passeio




• Estacionamento longitudinal, recente, apesar da rua larga, que os automóveis não respeitam estacionando em espinha


Proposta – linhas gerais





1. Redimensionar a via em todo este troço de modo que tenha a largura de 1,5 faixas de rodagem. Ie, que permita fluidez de trânsito em condições normais e que permita a passagem fácil a qualquer veículo mesmo que outro esteja parado na via por qualquer razão.

2. Fazer do lado direito um passeio digno, seguro e agradável (julgo que é perfeitamente possível que tenha 2 metros de largura em toda a sua extensão), sem qualquer lancil (ie, todos os desníveis devem ser em rampa suave) e com passadeira para atravessar o acesso à Praceta dos Plátanos

3. Dotar o passeio de pilaretes onde não exista estacionamento em espinha

4. Fazer estacionamento em todos os locais onde seja possível, de preferência perpendicular à via/em espinha

5. Implementar ciclovia de sentido único neste troço, de acordo com proposta constante na revisão do PDM em curso, documento Mobilidade e Acessibilidades, 01.04.02B

Proposta– zona A



Zona A – troço até Praceta António Sérgio

• Alargar passeio à custa da via, que ainda manterá a largura suficiente
• Manter estacionamento longitudinal
• Para já, não fazer ciclovia neste troço (fazê-la eliminaria o estacionamento) , uma vez que a velocidade de trânsito nesta zona permite a coexistência de veículos automóveis e bicicletas

Proposta– zona C



Zona C – desde o empreendimento Rosa Maria até à Praceta dos Plátanos

• Passeio deverá ser construído na zona mais à direita, encostado à sebe, dando sequência ao existente em frente do Rosa Maria
• Plantar árvores no novo passeio
• Deverá ser possível construir estacionamento perpendicular à via, ou pelo menos em espinha
• Fazer ciclovia. Para isto, bastará marcar o pavimento e colocar alguma sinalização vertical
• Fazer passadeira para atravessar acesso à Praceta dos Plátanos
• Eliminar lancis, criando rampas suaves quando necessário


Proposta– zona D







Zona D – desde a Praceta dos Plátanos à Rua Dr. Câmara Pestana

• Retirar os contentores do ponto de atravessamento da rua
• Alargar passeio se necessário
• Plantar árvores
• Formalizar o estacionamento perpendicular ou em espinha. Impedir ocupação de passeio pelos automóveis
• Continuar a ciclovia até ao cruzamento com a Rua Dr Câmara Pestana. Esta rua e a Rua Dr Manuel de Arriaga, para as quais o PDM prevê também ciclovia, não necessitam tanto dela, coexistindo melhor o trânsito automóvel com as bicicletas. Ainda assim, seria um grande progresso tornar estas duas ruas de sentido único, e implementar ciclovia até à estação de Carcavelos, conforme previsto no PDM.

Anexo 1 – ciclovia proposta no PDM




In PDM Cascais 2013, http://www.cm-cascais.pt/sites/default/files/anexos/gerais/01-04-02b_acessibilidades.pdf , Mobilidade e Acessibilidades, 01.04.02B

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

7-anos-7 para resolver passeio perigoso

Finalmente em 30SET2017 ficou resolvido um ponto de extremo perigo para os peões, no entroncamento da Rua Dr. José Joaquim de Almeida, Av. da República, e Estrada da Rebelva, em Carcavelos/Parede.

Foram preciso 7 anos de insistências, propostas e  reuniões para obter esta solução de ponte pedonal + passadeira, que havia sugerido já em 2011.
Uma boa solução, que só peca por (muito) demorada.

Antes:



Depois:




Mesmo depois da ponte feita, em DEZ16/JAN17, foram ainda precisos cerca de 9 meses para fazer a simples passadeira que tornou finalmente útil a primeira.

Palavras para quê, esta é a prioridade dada ao peão no concelho de Cascais.

Percurso pedonal seguro e confortável entre o Junqueiro e Praia da Parede - Pedido à Câmara Municipal de Cascais em 30JAN2017

Parede, 30JAN2017
Assunto: percurso pedonal seguro e confortável entre o Junqueiro e Praia da Parede

Ex.mos Senhores

Da zona do Junqueiro para a Praia da Parede existe uma passagem pedonal pouco conhecida. Faz a ligação entre a Rua Vasco da Gama, ainda do lado do Junqueiro, e a Rua António José de Almeida, já muito próxima da praia. A passagem em causa está assinalada abaixo:



Esta passagem serve uma zona bastante grande, tanto do lado do Junqueiro, como do outro lado da linha férrea, por via da passagem superior da Rua de Moçâmedes. Graças a esta passagem existe uma ligação pedonal rápida à praia:



Quem vem pela Rua de Luanda, encontra porém algumas dificuldades a partir do cruzamento com a Rua de Cabinda.



Se optar pelo lado esquerdo da rua, tem boas condições até ao ponto A.
Aí o passeio está sempre ocupado por automóveis e os peões têm que passar pelo espaço que os automobilistas entendem deixar desocupado.
  


Atravessa-se a passadeira, e mais à frente (B) novo passeio permanentemente ocupado também por automóveis. Por vezes é difícil aceder à passagem a que me refiro, mais à frente.



Optando-se pelo lado direito da rua, primeiro percorre-se um passeio de largura que não cumpre a lei (C), apesar de estar desocupado de carros por ter pilaretes.
Mais à frente, o passeio voltar a estar sempre ocupado ilegalmente por automóveis (D), muitas vezes obrigando a circular pela rua. Note-se que do lado contrário há estacionamento legal.


 
Chega-se então ao ponto E não é possível atravessar de forma segura para a dita passagem, pois não existe nenhuma passadeira.





Venho solicitar à CMC que crie pelo menos uma alternativa segura e confortável, a que os peões têm direito por lei, de modo que esta vasta área tenha um acesso rápido à Praia da Parede.
No caso do percurso pelo lado esquerdo da Rua de Luanda, não são preciso mais que uma mão cheia de pilaretes para impedir os automobilistas de ocuparem ilegalmente o passeio. Todas as outras condições existem já.
No caso do percurso do lado direito da Rua de Luanda serão necessários pilaretes para libertar os passeios e criar uma passadeira como abaixo, ou solução com o mesmo fim:



Não basta a CMC manifestar a intenção de promover a mobilidade por meios suaves, nomeadamente no PDM. É com pequenas intervenções como esta que se criam pequenos percursos pedonais seguros, confortáveis e rápidos, que depois se vão interligando uns aos outros. Depois, com alguma divulgação na zona, associado a uma fiscalização eficaz do estacionamento ilegal (note-se que alguns destes carros a ocupar passeios se devem à taxação do estacionamento junto da praia), algumas pessoas trocarão a deslocação de carro por deslocação a pé, cumprindo-se o objectivo.


A intervenção do lado esquerdo (ie, pilaretes) é uma obra mínima. Faltam 6 meses para o Verão, desafio a CMC a aceitar o desafio de criar um percurso pedonal aceitável até lá.